sábado, 24 de setembro de 2011

Então era ele, era ele. Deus, fiquei pensando pra mim enquanto o via indo embora… Era ele. Ele que eu tanto procurei achei, ele que tanto busquei, Deus, eu o achei. Deus, como é bom. Depois de tanta reza brava, tanta frequência em missa, tanta festinha, tantos copos de alcool virados e jogados, eu o tinha achado. Deus, como era bom. Eu o tinha achado. Eu havia encontrado uma certeza nesta vida, um caminho bonito para me afogar, um amor bonito para me entregar. Um motivo para me perder, um motivo para a solidão me desprender, um motivo, um lindo, com olhos bonitos cheios de motivos para viver. Deus, como isto vale mais do que mega-sena, mais do que abraços prologandos, mais do que tudo que eu tinha achado. Daí penso em ti. Penso em mim, e tudo se transforma num grande abraço, um emanharado cheio de nós, sim, nós meu amor. Deixei de ser um para seu teu. Sem fim, só com começos. Então começo, faço planos, desenhos nomes de filhos, e vejo nomes em revistas, simplesmente porque quando te beijei pela primeira vez e ouvi teu ”oi” aquele baixinho e simples ”oi” onde senti a tua mão na minha mão, aquele teu ”oi” que me tirou o chão, aquele teu oi que me puxou, aquele teu oi que me beijou, aquele teu ”oi” menino, aquele teu ”oi” que me ganhou. E você não sabe meu amor, o quanto te desejo, as maratonas que corro, os monstro que rasgo todos os dias, simplesmente para ter o direito de pedir aos céus que fiques, que fiques mais um pouco. Perto de mim.

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